Barreiras e facilitadores do enfrentamento de HIV/aids e sífilis por venezuelanas residentes no Brasil
Fecha
2023-03Autor
Mocelin, Helaine Jacinta Salvador
Jezus, Sonia Vivian
Negri, Leticya dos Santos Almeida
Pinheiro Borges, Bárbara Juliana
Silva, Adriana Ilha
Maciel, Ethel Leonor Noia
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Descrever a percepção de mulheres venezuelanas sobre o acesso aos serviços de saúde, ao diag- nóstico e ao tratamento de HIV/aids e sífilis no Brasil. Métodos. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, realizado no período de fevereiro a maio de 2021 nos municípios de Manaus, estado do Amazonas, e Boa Vista, estado de Roraima. As entrevistas com as participantes foram transcritas na íntegra, com levantamento de temas a partir de aná- lise de conteúdo. Resultados. Foram entrevistadas 40 mulheres (20 em Manaus e 20 em Boa Vista). A partir da transcrição e tradução das falas, foram identificadas duas categorias de análise de conteúdo: barreiras de acesso aos ser- viços de saúde, com quatro subcategorias — idioma, custos com saúde, reações adversas ao medicamento e pandemia de covid-19; e facilitadores do acesso, com quatro subcategorias — Sistema Único de Saúde, Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Política Nacional de Assistência Social e relação entre profissional de saúde e usuária do Sistema Único de Saúde. Conclusão. Os resultados mostraram a necessidade de elaborar estratégias para mitigar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres migrantes da Venezuela residentes no Brasil quanto ao diagnóstico e tratamento de HIV/aids e sífilis, indo além do amparo à saúde garantido pela lei.